SEDENTARISMO X ATIVIDADE FÍSICA E ECONOMIA
VOCÊ SABIA QUE A ATIVIDADE FÍSICA PODE SER CONSIDERADO UM INVESTIMENTO FINANCEIRO OU UMA FORMA DE ECONOMIZAR DINHEIRO
Indivíduos ativos fisicamente apresentam menores gastos com saúde, como demonstraram De Silva et al. (2016), onde a cada incremento de 1-MET(1kcal/kg/h) na atividade física cardiorrespiratória, a economia de custo anual, por pessoa, variou de US $ 3.272, US $ 4.252 e US $ 6.103 para indivíduos com peso normal, sobrepeso e obesos, respectivamente.
No estudo de revisão de Bueno et al. (2016), que propôs avaliar o impacto econômico da inatividade física no mundo, aponto que quanto maior o nível de atividade física, menor o uso e custos com medicamentos, consultas e hospitalizações e tanto o exercício físico quanto atividades físicas não sistematizadas, apontaram uma relação inversa entre o gasto energético dispendido nas atividades e os custos com saúde, por exemplo, se a taxa de sedentarismo no Brasil fosse reduzida em 50%, haveria uma economia de R$ 1,14 bilhões em saúde aos cofres públicos.
Nas empresas, pesquisas constataram redução de 3,5 dias/ano de faltas em funcionários ativos fisicamente, em relação aos menos ativos e empresas que investiram em programas de qualidade de vida tiveram redução média de US$ 128,58 anual para cada empregado nos gastos com o seguro saúde; redução de 15% a 20% de absenteísmo; e de 43% na incidência de lesões/ano (SHEPHARD, 1992; 1995). De forma concomitante, houve um aumento médio de 39% na produtividade e redução média de US$ 531 por empregado/ano, em relação ao uso do plano de saúde (CHENOWETH; LEUTZINGER, 2006).
Em estudos similares, Ribas et al. (2019), mostrou que trabalhadores sedentários tiveram mais sintomas osteomusculares. maiores índices de absenteísmo e custos 64% e 97% maiores em relação aos trabalhadores fisicamente ativos nas áreas da produção e administrativas respectivamente, em uma empresa metalúrgica, e que a atividade de trabalho promove aumento na severidade dos sintomas e a atividade física realizada no lazer de forma mais sistematizada e intensa, ou seja, com maior nível de atividade física, promoveu um fator protetor às articulações e redução de dores. Já empresas que promoveram incentivo à prática de atividade física, registraram uma economia média anual por funcionário de US$ 565, com retorno de US$ 1,88 a US$ 3,92 economizados para cada dólar gasto no programa (HENKE et al., 2011).
Portanto, de acordo com a literatura científica e as evidencias apontadas, a atividade física pode ser considerada uma ferramenta potencial de redução de custos e melhoria da produtividade.
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