Os segredos de Bill Swanson
Muito grato BENJAMIN DISRAELI pela colaboração universal.
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OBESIDADE, SEDENTARISMO E O EXERCÍCIO

A Obesidade consiste em um generalizado ou localizado aumento excessivo na quantidade de gordura em relação ao peso corporal total e está comprovadamente associada a elevados riscos para a saúde, nos EUA até 2014, 30% da população desse país pode se tornar obesa, no Brasil mais de 1/3 da população já está com sobre-peso e segundo as estatísticas, se o ritmo continuar como está, até 2045 o Brasil pode se tornar o país com mais obesos no mundo.
O grande aumento da obesidade se deve pela má alimentação, como por exemplo, os fest-foods, que já fazem parte do cotidiano das pessoas no mundo moderno por se tratar de comida rápida, e junto com ela vem as gorduras hidrogenadas e os carboidratos simples (feitos com matéria prima refinada, por exemplo, farinha de trigo e açúcar) e principalmente pela redução do gasto calórico devido ao aumento exponencial da atividades passivas de lazer, como assistir televisão, brincar com jogos eletrônicos e usar a Internet, esse quadro tem um impacto muito grande nas crianças contribuindo expressivamente para o aumento da obesidade infantil, o que preocupa, pois segundo as estimativas uma criança obesa tem 55% de chances de se tornar um adulto obeso.
Como se não bastasse a obesidade pode promover drasticamente o aumento das chances de a pessoa desenvolver outras doenças crônicas como a hipertensão e o diabetes. Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) cerca de 59,5 milhões de pessoas (31,3% da população) afirmaram ter pelo menos uma doença crônica no Brasil em 2008, essa pesquisa apontou ainda que a hipertensão acomete mais de 14% de população pesquisada e 3,6% diabetes.
Um fator muito importante que vem sendo visto como um dos principais agentes promotores dessas doenças é o sedentarismo, ou seja, a falta de atividade física, a qual é definida como qualquer atividade que gere um dispêndio de energia acima dos níveis de repouso, como por exemplo, caminhar, subir escadas, capinar, etc. De acordo com um levantamento feito pelo CELAFISCS-SP, a partir da década de 90 já eram sedentários em São Paulo mais de 69% dos adultos sendo que hoje o custo direto do sedentarismo representa 3,3% do total do gasto em saúde no Estado de São Paulo, nos Estados Unidos o custo per-capta chega a 330 dólares ficando evidente que além de se consumir calorias em excesso a população não gasta energia de maneira satisfatória.
Realmente trata-se de um quadro muito preocupante para as entidades de saúde globais que começaram a apoiar toda e qualquer iniciativa em prol de uma vida mais ativa como forma de prevenir o sedentarismo, a obesidade e outras doenças. E se você esta apresentando um IMC acima de 30 por exemplo, já passou da hora de se preocupar em perder peso, pois nessa faixa a pessoa já se encontra obesa, além do que já poder estar apresentando outros agravantes como colesterol alto, pressão alta ou intolerância a glicose e não adianta ficar colocando a culpa na genética com frases do tipo, “eu tenho tendência para engordar” pois já se sabe que ela tem uma contribuição bem menor do que o ambiente, 2% contra 98% do alto consumo de calorias.
Então o primeiro passo para você começar a exercitar-se é procurar um médico especialista, para saber o seu estado atual de saúde e fazer os exames necessários que devem começar basicamente por um eletrocardiograma e um teste e ergométrico, outro profissional importante nesse contexto é o nutricionista que irá traçar o seu plano alimentar, pois a dieta será a principal responsável pelo emagrecimento, outros profissionais podem auxiliar muito nesse processo como é o caso do psicólogo que tem um papel fundamental em casos de obesidade que possuem histórico de quadros de ansiedade, depressão etc, então feito isso, é hora de procurar um profissional de educação física ou esporte, o qual irá prescrever e acompanhar o seu programa de exercícios físicos. E fazer isso é muito importante pois exercícios sem a devida orientação podem ser um convite a lesões e a conseqüente desistência da atividade física, pois é muito importante que você saiba qual é a intensidade ideal, a quantidade de exercício diário e semanal e o tipo de atividade mais adequada ao seu caso para que ele se torne um diferencial no seu programa de emagrecimento e fundamental ferramenta na manutenção do peso ideal alcançado. Essa orientação é importante também para que você possa fazer uma escolha que lhe traga prazer, independente da modalidade escolhida, pois atualmente acredita-se que o emagrecimento se dá pelo gasto calórico total promovido por qualquer atividade física independente do substrato energético que é utilizado para realizar os movimentos da atividade.
Bem sabendo que o exercício influencia positivamente no tratamento da obesidade, na prevenção do aumento do peso e na manutenção do peso desejável é chagada a hora de suar a camisa e cuidar da saúde, pois como cita Lopez e colaboradores em um trabalho sobre o papel dos exercícios físicos no ano 2000, que “o exercício físico, quando bem orientado e ajustado, é um "medicamento" econômico e muito saudável, sem efeitos colaterais negativos, e que, se está bem planificado, possui a capacidade de reduzir e em alguns casos, segundo a enfermidade (tipo e grau de afecção da mesma), eliminar o consumo de medicamentos”.
Então vamos contribuir para que as estatísticas sobre problemas de saúde não aumentem, aderindo a um estilo de vida mais ativo e saudável.
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